domingo, 24 de abril de 2011

Brasil sem lixões em três anos?

Após ter visto a matéria de capa que saiu na Revista Unesp Ciência abril de 2011 – ano 2 – no 18. Disponível no link http://www.unesp.br/aci_ses/revista_unespciencia/acervo/18/lixo-com-data-de-validade
 
Vocês acreditam que  nosso país ainda caminha a passos lento em relação a uma séria Política Nacional de Resíduos Sólidos, que  após 2 décadas de trâmite no Congresso a (Lei 12.305/2010), sancionada no ano passado pelo ex-presidente Lula, os esforços são plausíveis, pois não deixa  somente a responsabilidade do lixo gerado aos consumidores e sim aos fabricantes, porém falta celeridade quanto a implementação de medidas que mitiguem os danos ao meio ambiente e que conscientize a população.
   “A lei é excepcional e tecnicamente possível de ser implantada. É no componente político que mora o perigo”, afirma o professor Adilson Renófio, da Faculdade de Engenharia da Unesp em Bauru. Ele teme que prazos perdidos façam comque as metas sejam deixadas de lado e que transformem a lei em letra morta.
“É premente uma destinação correta dos resíduos. Desperdiçamos muito material que poderia ser aproveitado.” p. 2

Análise amostral feita no aterro de Indaiatuba entre 2004 e 2005 mostrou que 91% do material ali encontrado era passível de transformação e reaproveitamento. Metade era lixo orgânico, que poderia ser destinado à compostagem.

 Ao analisar-se esta reportagem percebe-se o descaso da população e em especial do Poder Público com os catadores de materiais recicláveis que poderiam ser empregados por cooperativas financiadas por empresas e pelo Governo, afinal pagamos diversos imposto, por que não destinar uma parcela a coleta e tratamento dos resíduos sólidos. 
 Criar está conciência de que algo pode ser feito, começando com pequenas atitudes, como por exemplo separar o lixo,  não jogar lixo no local errado, dar destino ao seu lixo orgânico (compostagem doméstica) são atos que fazem de nosso dia-a-dia melhor. Pense nisso!! 
                                      






1 mil hão É o número estimado de
catadores de materiais recicláveis
no Brasil


3 comentários:

  1. Infelizmente como bem disse o Prof. Adilson "É no componente político que mora o perigo". Os políticos querem mesmo é o consumo desenfreado e a aquela velha falta de fiscalização.
    Deveriam regularizar a situação dos catadores que tiram do lixo seu sustento!
    Adorei a reportagem e espero que se torne realidade um Brasil sem lixões! Parabéns!

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  2. Lei no Brasil, primeiro devemos esperar para vermos se a lei "pega", depois podemos comentar tranquilamente. Se fosse alguma nova lei sobre uma nova taxa ou imposto, poderíamos falar e opinar sobre. Sem problemas; Pois entrariam em vigor logo que fossem sancionadas.

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  3. Creio que não seria necessários esperar que Lei sejam aprovadas por políticos incompetentes como os nossos, mas sim atuarmos em nosso entorno, começamndo em nossa casa, rua e assim as coisas vão acontecendo!
    E não ficar no anonimato! Mostrar que o futuro depende de informações bem disseminadas, tá ai onde entra os bibliotecários a favor da sustentabilidade.

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